A Igreja zelava para que as transações comerciais acontecessem na boa ordem. Mas não intervinha nessas actividades, como faz o Estado moderno com regulamentos e impostos.
Entre as virtudes estava a da justiça que é indispensável para se definir os preços e formas de pagamento justas, afastando abusos e disputas.
Nas barraquinhas brancas vemos vários tipos de feirantes. Um dele exibe seus produtos, outro aguarda clientes. Mais dois parecem estar combinando um preço qualquer. Pacotes de produtos estão amarrados aguardando negociação.
Um pastor levou suas ovelhas, sem dúvida para serem vendidas, pois a economia medieval era fundamentalmente uma economia directa produtor-consumidor sem intermediários, coisa que reduzia muito o preço final dos produtos e garantia ao produtor uma entrada mais justa e proporcionada.
Na feira ao lado, sem dúvida a barraca mais concorrida é a dos comes e bebes. Vários feirantes e/ou clientes estão sentados na mesa falando com muito entusiasmo. O empregado aparece levando umas taças enormes, sinal de que ali se bebe e come em abundância.
Nas portas das barraquinhas há umas insígnias penduradas. Elas indicam a especialidade do comerciante. Numa, vemos a figura de um ganso sinal que ali se encontram aves. Numa outra, um círculo feito com martelos. Parece ser a barraca de um ferreiro. Pelo menos o fato do jovem a cavalo ir em direcção a ela sugere que ali se consertam ferraduras.
Todos manifestam enorme distensão, não há nem tensão ou agitação. Há actividade calma e produtiva.
As ruelas estão limpas. As pessoas também muito asseadas, bem vestidas, com roupas originais de cores alegres e variadas. Todos eles são camponeses ou comerciantes da cidade.
suavão
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