segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A constituição de um senhorio medieval

Um Senhorio
1 – Celeiro; estábulo
2 - Igreja
3 - Ferraria
4 - Campos de pastagem comuns
5 - Campos cultivados senhoriais
6 - Pântano
7 - Forno
8 - Solo improdutivo
9 - Terra de pousio
10- Bosque
11- Campos cultivados pelos camponeses
12- Pomar
13- Prado
14- Moinho
15- Castelo
16- Casa do pároco
17- Aldeia

Os feudos territoriais ou senhorios (“do senhor”) eram divididos em três partes: a reserva senhorial ou manso senhorial, que eram terras de uso exclusivo do camponês ou manso servil, que eram terras exploradas pelos camponeses e suas famílias; as terras comunais, constituídas por pastos, florestas e baldios que forneciam frutas, madeiras, mel, castanhas etc. A caça era direito exclusivo do senhor.

Uma feira medieval

A cena representa uma feira medieval numa pequena cidade.
No centro, destaca-se o bispo acompanhado do clero abençoando as actividades. O bispo está paramentado levando a mitra e o báculo dourado símbolos de seu alto múnus.
A Igreja zelava para que as transações comerciais acontecessem na boa ordem. Mas não intervinha nessas actividades, como faz o Estado moderno com regulamentos e impostos.
Entre as virtudes estava a da justiça que é indispensável para se definir os preços e formas de pagamento justas, afastando abusos e disputas.
Acontecia que a feira medieval da cidade reunia-se na praça em frente da catedral. E a medida do comércio era o pé, como hoje é o metro. E não é de espantar que pudessem surgir disputas sobre se a medida usada por este ou aquele cliente ou vendedor fosse a correcta. Então, os interessados podiam entrar na catedral e conferir suas réguas com o pé de mármore (junto à catedral) e ver se estavam certas.

Nas barraquinhas brancas vemos vários tipos de feirantes. Um dele exibe seus produtos, outro aguarda clientes. Mais dois parecem estar combinando um preço qualquer. Pacotes de produtos estão amarrados aguardando negociação.

Um pastor levou suas ovelhas, sem dúvida para serem vendidas, pois a economia medieval era fundamentalmente uma economia directa produtor-consumidor sem intermediários, coisa que reduzia muito o preço final dos produtos e garantia ao produtor uma entrada mais justa e proporcionada.

Na feira ao lado, sem dúvida a barraca mais concorrida é a dos comes e bebes. Vários feirantes e/ou clientes estão sentados na mesa falando com muito entusiasmo. O empregado aparece levando umas taças enormes, sinal de que ali se bebe e come em abundância.

Nas portas das barraquinhas há umas insígnias penduradas. Elas indicam a especialidade do comerciante. Numa, vemos a figura de um ganso sinal que ali se encontram aves. Numa outra, um círculo feito com martelos. Parece ser a barraca de um ferreiro. Pelo menos o fato do jovem a cavalo ir em direcção a ela sugere que ali se consertam ferraduras.

Todos manifestam enorme distensão, não há nem tensão ou agitação. Há actividade calma e produtiva.
As ruelas estão limpas. As pessoas também muito asseadas, bem vestidas, com roupas originais de cores alegres e variadas. Todos eles são camponeses ou comerciantes da cidade.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Síntese: As Invasões Bárbaras e os 3 pólos geopolíticos


Síntese (em castelhano) das principais invasões bárbaras e os três pólos geopolíticos a estudar: o Ocidente Cristão, o Império Bizantino ortodoxo e o mundo muçulmano em expansão.